segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Na Unicamp, o sindicato (STU) abandonou a luta unificada, mas trabalhadores da base resistiram bravamente



Nossa Classe Unicamp


Essa foi a mais importante greve da história da Unicamp, não só pela duração e os adversários que enfrentamos, mas pelo principal saldo da luta: a unidade e o protagonismo ativo das bases dos trabalhadores nos rumos da greve. A vontade da base de ir até o fim enquanto existissem forças para vencer foi crucial para seguirmos lado a lado dos companheiros da USP e da UNESP nos atos, manifestações, passeatas unificadas, e botar em prática a lição do “não tem arrego!”. Sem dúvida, a nova geração de ativistas combativos, auto-organizados nas unidades, que surgiu na Unicamp foi um ganho enorme para os próximos combates. Assim como a aliança com os estudantes, principalmente do CACH nos atos, trancaços e outras ações. Isso foi importante pois, diferentemente do Sintusp que serviu para impulsionar democraticamente a luta, nosso sindicato, o STU, não esteve a serviço de desenvolvê-la até o fim. Dirigido pelo PCdoB, mas composto por distintas forças políticas (PSOL, PSTU e um grupo da Reitoria), a maior parte da diretoria se conciliou com as manobras da ala majoritária, abandonando a luta pela pauta unificada defendendo terminar a greve antes do triunfo! Mas nossa organização de base se fortaleceu e começamos a construir uma alternativa a partir da base, assumindo para nós as rédeas da luta, com participação nas decisões, dividindo tarefas para garantir os avanços e para recuperar nosso sindicato para a luta.

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