sábado, 16 de agosto de 2014

É a hora dos ecetistas, bancários e petroleiros darem grandes exemplos

Força máxima nas próximas campanhas salariais

Zaza, cipista e A. delegado sindical, carteiros de SP

A campanha salarial dos correios ocorre no mesmo momento que outras categorias de peso, como bancários e petroleiros. Não podemos mais aceitar a divisão que nos impõe as direções vendidas dos sindicatos. Tudo para defender o governo Dilma e os patrões. A união da nossa classe aumenta muito nossa força para lutar por nossos salários, a melhoria das condições de trabalho e dos serviços públicos. Precisamos unificar as campanhas salariais, mas também em cada categoria avançar na unidade entre efetivos e terceirizados, superando todo tipo de divisão entre nós.

Gabriel Moreno, delegado sindical em SP da Caixa Econômica Federal

Nossa categoria esta há décadas sob o controle da burocracia sindical CUTista que não luta pelos reais interesses dos trabalhadores, sempre conciliando com o patrão e o governo. Entraremos na campanha salarial e nosso sindicato estará preocupado em reeleger Dilma para a presidência, fazendo de tudo para impedir qualquer mobilização. Entraremos na luta com o espírito de combatividade do SINTUSP, assim como dos garis, que passando por cima da direção traidora do seu sindicato arrancou uma imensa vitória. Não há vitória sem luta e não haverá luta sem superar os burocratas. Organizemos a greve a partir da base.




Leandro Lanfredi, petroleiro de Duque de Caxias (RJ)

A Petrobrás está nos jornais todos os dias, nos escândalos de superfaturamento de obras, na compra fraudulenta de refinaria no exterior e CPIs que criam mais dúvidas, a imagem da Petrobras é usada como joguete eleitoral. Por dentro, os trabalhadores sofrem com os programas de corte de custos operacionais e com a terceirização (a cada 1 efetivo, há 5 terceirizados). Temos a memória do governo do FHC, com privatizações, demissões e corte de funcionários, porém, apesar do discurso, foi no governo do PT que vimos o maior leilão da história (Libra). Desta forma, fica cada vez mais claro que não há saída nas urnas para os problemas da Petrobras. Precisamos ser nós, organizados, que comecemos a responder estes problemas. Por isto, além de lutar por salários e condições de trabalho, nesta campanha salarial temos que ser sujeitos para realmente defender a Petrobrás, que esta sirva aos interesses dos trabalhadores e do povo brasileiro.

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