Aos trabalhadores da USP, ao Comando de Greve, ao SINTUSP
por Isabelle Gomes de Moraes, petroleira do Terminal da Baía de Guanabara - RJ e membro da CIPA e Leandro Lanfredi de Andrade, petroleiro do Terminal de Campos Elíseos – RJ, militantes do Movimento Nossa Classe Rio de Janeiro
por Isabelle Gomes de Moraes, petroleira do Terminal da Baía de Guanabara - RJ e membro da CIPA e Leandro Lanfredi de Andrade, petroleiro do Terminal de Campos Elíseos – RJ, militantes do Movimento Nossa Classe Rio de Janeiro
Somos trabalhadores da maior
empresa do país, a Petrobrás, que também é alvo constante de tentativas de
privatização e precarização do trabalho.(...)
Queremos, com um pouco de nossa
experiência, e como irmãos da classe trabalhadora, alertar vocês dos perigos
dos PDVs. (...) Os PDVs dos anos 1990 – era FHC – eram feitos sob imensa
pressão para atingir um número mínimo de pessoas inscritas e pairava sobre
todos a ameaça de que se o número não fosse atingido haveria demissões diretas
e não “voluntárias”. Milhares de petroleiros, com a conivência dos
sindicalistas da CUT, foram embora e a terceirização aumentou exponencialmente.
Hoje temos 320 mil terceirizados para 75 mil funcionários próprios. (...)
Aos trabalhadores em fim de
carreira esta soma é uma esperança de complementar sua renda, ter estabilidade
para si mesmos e suas famílias. (...) Em resumo, o PDV da Petrobrás será um
instrumento para enxugar o quadro da empresa e consequentemente aumentar a
terceirização e precarização do trabalho. (...) E em pouco tempo veremos graves
acidentes, pois um dos setores mais afetados é a manutenção. (...) Por estes
motivos alertamos os trabalhadores da USP em greve para que não se iludam com
as promessas individuais atrativas que podem constar em um PDV e levem em
consideração os malefícios coletivos que caminham junto. (...)
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