segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Contra a demissão em massa e o enxugamento do quadro da USP

Aos trabalhadores da USP, ao Comando de Greve, ao SINTUSP
por Isabelle Gomes de Moraes, petroleira do Terminal da Baía de Guanabara - RJ e membro da CIPA e Leandro Lanfredi de Andrade, petroleiro do Terminal de Campos Elíseos – RJ, militantes do Movimento Nossa Classe Rio de Janeiro
Somos trabalhadores da maior empresa do país, a Petrobrás, que também é alvo constante de tentativas de privatização e precarização do trabalho.(...)
Queremos, com um pouco de nossa experiência, e como irmãos da classe trabalhadora, alertar vocês dos perigos dos PDVs. (...) Os PDVs dos anos 1990 – era FHC – eram feitos sob imensa pressão para atingir um número mínimo de pessoas inscritas e pairava sobre todos a ameaça de que se o número não fosse atingido haveria demissões diretas e não “voluntárias”. Milhares de petroleiros, com a conivência dos sindicalistas da CUT, foram embora e a terceirização aumentou exponencialmente. Hoje temos 320 mil terceirizados para 75 mil funcionários próprios. (...)

Aos trabalhadores em fim de carreira esta soma é uma esperança de complementar sua renda, ter estabilidade para si mesmos e suas famílias. (...) Em resumo, o PDV da Petrobrás será um instrumento para enxugar o quadro da empresa e consequentemente aumentar a terceirização e precarização do trabalho. (...) E em pouco tempo veremos graves acidentes, pois um dos setores mais afetados é a manutenção. (...) Por estes motivos alertamos os trabalhadores da USP em greve para que não se iludam com as promessas individuais atrativas que podem constar em um PDV e levem em consideração os malefícios coletivos que caminham junto. (...)

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