quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Trabalhadores da USP em apoio à luta dos metroviários

Os trabalhadores da USP, que passaram recentemente por uma greve de 116 dias,  nos ensinaram como vencer e deram exemplo de solidariedade entre a classe trabalhadora, algo fundamental se quisermos vencer o mesmo inimigo: a burguesia, representada e respaldada por governos de partidos como PSDB e PT e pela Justiça que garantem seus interesses de classe. Dentre as diversas lutas que apoiaram, estiveram ao lado dos metroviários desde o início da luta destes trabalhadores, que paralisaram por 5 dias o Metrô de São Paulo. O SINTUSP, um sindicato combativo e classista que levou até o final o "Não tem arrego", principal palavra de ordem dos garis do RJ, e o Movimento Nossa Classe, desde cada categoria onde está presente como nos trabalhadores da USP, estão sendo parte fundamental em levar adiante a campanha de solidariedade com a luta dos metroviários de São Paulo, pela reintegração de todos os companheiros demitidos.

Uma forma de solidariedade entre trabalhadores, ainda que aparentemente simples, é o envio de fotos de trabalhadores em seus locais de trabalho, assembleias e atos com faixas de apoio a paralisações e greves de outras categorias. Reunimos aqui as fotos de apoio dos trabalhadores da USP.

No dia em que a greve dos metroviários foi decretada, os trabalhadores da USP tiraram uma foto em sua assembleia em apoio aos metroviários.



Quando um grupo de metroviários foi detido pela PM no piquete do dia 9 de junho em Ana Rosa, os trabalhadores da USP realizaram um ato depois da assembleia exigindo a libertação de todos os detidos.




E nas unidades paralisadas os trabalhadores também tiraram fotos de apoio.




No dia 10 de junho, quando saiu a lista dos 42 demitidos, os trabalhadores da USP junto com as universidades estaduais paulistas fizeram um ato unificado também por "Não às demissões dos metroviários".




Nesse dia, trabalhadores e estudantes - importantes aliados dos trabalhadores em suas lutas - terminaram o ato dentro do metro Butantã.




Após o final da greve dos metroviários, com a confirmação das 42 demissões, no ato unificado das três estaduais paulistas que ocorreu na Praça da Sé, os trabalhadores da USP levantaram também, ao lado das suas reivindicações, a reintegração dos 42 companheiros demitidos.



Quando os 10 primeiros metroviários foram reintegrados, o comando de greve dos trabalhadores da USP tirou uma foto em solidariedade.




Agora, após o final de sua greve e quando a justiça burguesa quer fazer retroceder a decisão já tomada de reintegração dos metroviários, o movimento nossa classe em  várias unidades da USP deixam sua solidariedade e força para a luta pela reintegração dos metroviários.










Essas atitudes renovam o ânimo dos trabalhadores durante os momentos mais tensos de suas mobilizações e quando a burguesia, por meio do Estado e de suas leis que favorecem os ricos, aplica suas punições aos grevistas. Demonstram que, apesar de o governo e os patrões se unir para nos atacar e ter ao seu lado os mais diversos instrumentos, a unidade da classe trabalhadora é muitas vezes mais forte, e por esse motivo tentam nos desunir, criando distinções, estimulando intrigas e corporativismo e estabelecendo "scripts", que as burocracias sindicais de bom grado costumam seguir, para as campanhas salariais

A única maneira de vencer os patrões e a burguesia é através da unidade entre os trabalhadores, cujo exemplo das fotos em  apoio é apenas um elemento. Logo após a reeleição de Alckmin já tivemos um recado muito claro por parte da Justiça sobre de que lado ela está: os primeiros 10 metroviários readmitidos por essa mesma Justiça foram "redemitidos". Não devemos confiar que a Justiça, que representa o governo e os patrões, vai readmitir definitivamente os 42 metroviários. Somente confiando em seus próprios métodos e numa mobilização em cada local de trabalho é que os trabalhadores podem alcançar vitórias, tanto para sua própria categoria quanto para o conjunto dos trabalhadores, o proletariado.

Pela unidade entre os trabalhadores! Que as correntes políticas que compõem o Sindicato dos Metroviários, como o PSOL e o PSTU, que também fazem parte da diretoria de diversos outros sindicatos por todo o país, façam uso desse mesmo método visto nos trabalhadores da USP, mobilizando os trabalhadores em apoio aos metroviários, com campanhas nos sindicatos em que estão presentes!

0 comentários:

Postar um comentário

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Lady Gaga, Salman Khan