Os patrões tentam
intimidar com repressão quando lutamos, chegando a demitir em várias
categorias. Readmitir cada um é fundamental para recompor a disposição de luta
das categorias, mostrando aos patrões que ninguém fica pra trás. Nós, do
Movimento Nossa Classe (MNC), estamos em duas categorias que sofreram demissões
políticas: a USP e os metroviários de São Paulo (onde o grupo Metroviários pela Base constrói o MNC),
onde 42 foram demitidos pela greve histórica desse ano (e outros de 2007) e na
USP. Colocamos todas as forças para readmitir esses companheiros e é importante
que todas as categorias que sofreram demissões façam o mesmo.
No
metrô, até a justiça, que está do lado dos patrões, foi obrigada a reconhecer
que as demissões do Alckmin foram ilegais e reintegrou 10 demitidos (o processo
segue aberto). Mas não podemos parar até que os 42 estejam nos seus locais de
trabalho. O Sindicato dos Metroviários precisa sair urgentemente da
passividade, parar de confiar que a justiça vai garantir o retorno de todos e
gerar um clima de “já ganhamos”, como faz a maioria da diretoria. É necessário
reverter as punições que os trabalhadores que estão usando o botom da campanha
pela readmissão sofreram e que o sindicato encabece a batalha para generalizar
a utilização do botom. Mas é preciso ir além, com grandes iniciativas que
pressionem efetivamente pela readmissão imediata dos 42 (e também dos de 2007).
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