Júlio, metalúrgico de Contagem
Vivemos um ano difícil para milhares de trabalhadores na
indústria, a patronal vem destilando todo seu veneno contra a peãozada. A
patronal da metalurgia, que recebeu muito dinheiro público do governo Dilma e
teve lucros absurdos nos últimos anos, vem chantageando com mais demissões durante
as eleições, para garantir que qualquer dos candidatos aplique um plano de
ajuste e siga com financiamentos no próximo governo. Não foi a toa que o
presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) recebeu Dilma, Aécio e
Marina, para juntos elaborarem um pacote de maldades contra a classe
trabalhadora.
As burocracias sindicais da CUT e da Forca Sindical, que
dirigem os principais sindicatos do país, já mostraram estar do lado dos
patrões. Os trabalhadores da USP mostraram o caminho para vencer. Nós, do
Movimento Nossa Classe, que atuamos nessa greve, seguimos nossa campanha contra
as demissões e os ataques aos trabalhadores das indústrias, lançando agora
novos materiais e cartazes contra as demissões. Estamos em fabricas de
Contagem/MG, Campinas, ABC, São Paulo Capital, Marília e Franca, a maioria
metalúrgicas. Venham participar e construir o Movimento Nossa Classe.
Você sabia que na Argentina, duas grandes multinacionais que
tem fábricas também no Brasil, uma de auto peças chamada Lear e outra gráfica
chamada Donnelley, tentaram impor demissões e os trabalhadores organizados vem
travando uma grande batalha pelos seus empregos, mostrando que é possível
barrar o ataque da patronal? Façamos como nossos companheiros argentinos,
lutemos pelos nossos empregos e dignidade!
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