Depois das manifestações de junho do ano passado, que revogaram os
aumentos das tarifas e escancararam os problemas do país, os trabalhadores se
colocaram fortemente em luta. A vitória dos garis do RJ gerou confiança de que
é possível superar a burocracia sindical, enfrentar a justiça, a intransigência
patronal e dos governos, que é possível vencer. Em diversas categorias
ocorreram as greves mais fortes desde a década de 80.
Mas nossos inimigos, os governos do PSDB e PT (e os de qualquer
outro partido), que são serviçais dos patrões, querem evitar um avanço maior
das lutas da nossa classe, atacando duramente o direito de greve e buscando impor
derrotas (com demissões, corte de ponto, etc), como a dos metroviários e
rodoviários de SP.
Para impedir essa contra-ofensiva, precisamos impor uma grande
vitória de uma luta da nossa classe. A principal oportunidade que está colocada
agora é a já histórica greve dos trabalhadores da USP, Unesp e Unicamp, e
principalmente a da USP, onde está um dos poucos sindicatos combativos e
classistas do país, o Sintusp. Lutar pela vitória da USP e das estaduais
paulistas, é fortalecer todas as lutas que virão. Por isso, nesse jornal
socializamos as lições da luta das estaduais paulistas pelos seus próprios
construtores e pedimos apoio ao fundo de greve.
Também colocamos depoimentos de trabalhadores com as lições que
consideramos as mais importantes dos últimos processos de luta, principalmente
dos garis e da USP que são os mais avançados, para nos prepararmos cada vez
melhor para vencer.
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