Nem as manifestações de junho/13 e a onda de greves
parou a sede de lucro dos capitalistas
TIRAM NOSSO SUOR
E ACABAM ATÉ COM A ÁGUA!
Venha organizar Nossa Classe para vencer os governos e patrões
Tirar lições das greves para vencer nas lutas e varrer os burocratas dos
sindicatos!
Por uma resposta dos trabalhadores à crise da água!
Basta de demissões na indústria e ataques patronais!
Construa conosco o I Encontro Nacional do Movimento Nossa Classe
15/11, 15:00
Sindicato dos Químicos de São Paulo
Rua Tamandaré, 348 – Liberdade (perto do metrô São Joaquim)
Em junho de 2013, a juventude barrou o aumento dos transportes e
questionou todos os governos. Os trabalhadores se encorajaram e, após a
histórica vitória dos garis do RJ, construíram a maior onda de greves dos
últimos 20 anos. Enfrentamos governos, patrões e dirigentes sindicais vendidos
onde foi necessário, em lutas que deixam lições de como vencer. Depois dos
garis, a principal vitória foi dos trabalhadores da USP, que contou com um
sindicato democrático, combativo e classista à frente, o SINTUSP.
O Movimento Nossa Classe surge em um Encontro que reuniu mais de 200
trabalhadores, após a greve dos garis do RJ, que estiveram presentes com uma
delegação. Como parte do Sintusp, tivemos participação ativa nessa greve
histórica de 116 dias. Fomos a ala mais consequente na greve dos metroviários,
e agora estamos impulsionando uma grande luta pela readmissão dos 42 demitidos
por lutar. Também fomos grupo destacado nas campanhas salariais de correios e
bancários, traídas pela burocracia sindical. Estamos em fábricas em várias
cidades, lutando contra as demissões e os ataques da patronal neste setor mais
explorado da nossa classe, que mais sofrem com a ditadura patronal.
Chamamos todos os trabalhadores que estão cansados dos desmandos dos
governos, dos patrões e da burocracia sindical, a fazer parte da construção
dessa alternativa de luta dos trabalhadores do país, o Movimento Nossa Classe.
Participe do nosso I Encontro Nacional. Nele, queremos partir das lições
de junho/13 e das greves para avançar a luta dos trabalhadores e em resposta
aos problemas mais sentidos pela população.
Um drama que estamos vivendo, principalmente em SP e no sudeste, e que
tende a se agravar, é a crise hídrica. Ela não foi fruto da “falta de chuvas”,
mas da sede de lucro dos capitalistas. Só os trabalhadores podem dar uma
resposta para essa crise, lutando para que sejam eles que paguem por essa crise
e que o sofrimento do povo seja o menor possível (já estamos sofrendo). Não
aceitemos demissões fruto da crise que eles geraram. Não podemos deixar que
serviços essenciais reféns da sede de lucro.
Estamos sofrendo com a inflação e a crise econômica se agrava. Apesar
dos discursos a favor do povo nas eleições, Dilma foi parte dos inimigos de
junho/13 e das greves e será um governo que, apesar do discurso, seguirá
colocando como prioridade a garantia de lucros recordes dos capitalistas, pois
governa com a direita como Sarney, Collor, Maluf e outros. Em seu governo, a
direita seguiu valente para assassinar como nunca homo e transexuais, milhares
de mulheres morrem por aborto clandestino e sofrem violência machista, negros
continuam ocupando os piores postos de trabalho e sendo vítima do racismo.
Não há governo que garantirá nossas conquistas. Venha conosco organizar
a Nossa Classe como uma alternativa que organize os trabalhadores pela base
como fizeram os garis, para construir sindicatos como o Sintusp, para lutar
consequentemente pelas demandas dos trabalhadores e do povo oprimido, para
organizar uma forte campanha para que os capitalistas paguem pela crise da água
e pela crise econômica.
Todas e todos ao I Encontro
Nacional do Movimento Nossa Classe!
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