Apenas
um mês antes dos garis, Porto Alegre já via outra grande luta contra a
burocracia sindical. Os rodoviários daquela cidade pararam durante 15 dias,
curvando o sindicato pelego às decisões da assembleia e do comando de greve
eleito nas bases. Fizeram grandes piquetes nas garagens, garantindo que 100% da
frota estivesse parada durante a greve e chegaram a organizar fundo de greve em
outras. Buscaram o apoio e a união com a população, afirmando publicamente que
defendiam a gratuidade para todos no transporte e que rodariam na greve caso
fosse liberada as catracas.
Apesar da burocracia
ter conseguido se apoiar no cansaço da categoria para terminar a greve com um
acordo insuficiente, os rodoviários tiveram conquistas parciais (como o fim do
banco de horas) e permanecem ampliando sua organização de base e desenvolvendo
movimento independentes do governo e dos patrões para erradicar de uma vez a
burocracia parasita.
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