Termina a greve dos professores do Paraná: acompanhe os depoimentos direto da assembleia
"A greve dos professores do Paraná, uma das mais importantes lutas pela educação no último período, encerrou-se na manhã desta segunda-feira."

Declaração Nacional do Movimento Nossa Classe sobre o 6 de março chamado pela CSP-Conlutas
"Não marchamos nos dias 13 e 15 de março, nem com a direita, nem em defesa do governo! Por uma alternativa dos trabalhadores, independente de ambos! Pela construção de um dia nacional de paralisações! Construir o dia 6 de março!"

Funcionária da JBS: “Fui demitida por passar abaixo-assinado, pedindo para rever decisão de cobrar nossas refeições”
"Matéria publicada no portal Viomundo"

Boletim Nossa Classe Correios
"Mais do que nunca temos que nos unir porque só nossa união pode enfrentar esses ataques e exigir um trabalho digno para todos"

SOS/USP para conservarmos nossos direitos e preservarmos o que resta da educação pública de qualidade no ensino infantil: lutando contra o desmonte!
""Perante o histórico de lutas que garantiu a construção do direito à Creche para os filhos e tutelados legais de estudantes, funcionários e professores da Universidade de São Paulo, e diante do desmonte escancarado da universidade, convoco a comunidade USP à luta!""

sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Entrevista com Fábio Roberto, o motorista que levou um caminhão-pipa ao bairro Jardim Novo Pantanal
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Trabalhadores da USP em apoio à luta dos metroviários
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Professores e estudantes em defesa da água e da saúde dos trabalhadores
tratada é perdido no sistema pela péssima manutenção, com vazamentos em canos antigos e goteiras por toda a cidade. Essa água perdida solucionaria todo o sufoco que os bairros mais pobres tiveram nos últimos dias. Acreditamos que se essa empresa fosse gerida pelos seus próprios funcionários, em conjunto com associações de bairro e sindicatos, nem a população e nem o meio ambiente estariam sofrendo como hoje”.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Carta e cimento: receita de solidariedade

Zaza, carteiro experiente, a anos entrega carta no mesmo distrito. Tal distrito é um bairro operário, situado na periferia da grande São Paulo. Todos os dias Zaza passa pela rua Z, onde mora Seu Francisco (deficiente físico) no numero 80. Comumente se cumprimentam, conversam sobre o clima, Seu Francisco pergunta se tem alguma carta para o numero 80 ou para o 84 (seu vizinho, no qual repassa as cartas) e logo em seguida zaza as entrega. A cena que se segue a essa é a do morador do numero 80 subindo de quatro as escadas de sua casa, pois estas são muito íngremes, além da distancia do ultimo degrau à porta que é enorme.
A angulação da escada e a distancia do ultimo degrau à porta não é o único motivo que faz seu Francisco subir as escadas de quatro. O principal motivo vem da sua deficiência física fruto dos problemas de saúde que adquiriu nos longos anos de trabalho na indústria de sapatos mexendo com látex, como problemas circulatórios e epilepsia grave. Tais enfermidades fazem com que sua perna esquerda não tenha força para funcionar como apoio, o que forçou Seu Francisco se aposentar previamente. Angustiado com a situação que via diariamente, Zaza resolveu usar seus 15 anos de experiência na construção civil para ajudar. Montou um projeto para arrumar a escada, fez o orçamento e chamou seus camaradas carteiros para ajudar na empreitada, que logo toparam.
Esses camaradas carteiros, que muitas vezes passam mais tempo juntos no trabalho do que com a família, juntamente com zaza, passaram os últimos meses se reunindo para discutir como a divisão que existe entre os carteiros é prejudicial para eles próprios, e que tinham que ser mais solidários entre si. Foram mais além e chegaram a conclusão que a divisão não é só entre carteiros, mas entre toda a classe trabalhadora e que portanto é necessário ser solidário com toda a classe. Ajudar Seu Francisco nada mais seria do que exercer essa solidariedade de classe.
Fizeram a vaquinha entre si para juntar o dinheiro necessário, compraram o material que iriam utilizar, compraram carne para fazer churrasco na obra (um pouco de lazer não faz mal a ninguém) e colocaram a mão na massa. Foram dois sábados carregando entulho, tijolo,bloco, lage e mexendo concreto. É importante ressaltar que o trabalho de carteiro é fisicamente muito cansativo, portanto o fim de semana é o tempo de descanso físico do carteiro. Dois sábados mexendo em obra significa dois sábados de cansaço acumulado.
Ao final da obra Seu Francisco e sua famíla não sabia como agradecer o que tinham feito por ele. A ação foi comentada por toda a vizinhança da rua. Zaza e seus camaradas mostraram que não são indiferentes nem a Seu Francisco nem a população na qual entregam carta. Merecem aplausos pelo que fizeram pois, nessa pequena ação, de uma forma natural e espontânea, deram um grande exemplo de Solidariedade de Classe e de como os Trabalhadores podem nas coisas mínimas resolver os problemas do povo pobre e oprimido.
O autor desse texto tem muito orgulho de hoje poder afirmar que esses carteiros hoje fazem parte do Movimento Nossa Classe, e trazem consigo toda sua moral classista colocando-a a serviço da luta de classes.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Correios-SP: o que aprendemos com a traição da FINDECT?
A categoria de correios acaba de passar por mais uma campanha salarial, onde novamente foi traída pelos sindicatos da FINDECT, (federação que possui os dois sindicatos com maior base do pais - SP e RJ e que é fruto de uma ruptura criminosa, feita por sua direção, com a FENTECT) e assinaram um acordo sem o concentimento da categoria. Como isso aconteceu? O que podemos aprender disso?
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Chamo a todos para conhecer o Movimento Nossa Classe, um movimento que surgiu em um encontro de mais de 200 trabalhadores de distintas categorias de trabalhadores (bancários, metaurgicos, professores, etc) para tirar as lições da greve dos Garis do Rio de Janeiro. Aplicamos essas lições na greve da USP a partir do seu sindicato (SINTUSP) e fomos vitoriosos. Nossa intenção é organizar mais trabalhadores em cada local de trabalho para lutar contra os ataques dos patrões e governos, tirar os burocratas vendidos dos sindicatos e ajudar ativamente nas lutas dos trabalhadores, independente da categoria que façam parte, formando assim um movimento da nossa classe, a classe trabalhadora.
domingo, 19 de outubro de 2014
Boletim Nossa Classe Metalúrgicos Campinas #4
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Trabalhadores da USP fazem grande campanha pela reintegração dos metroviários!
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Boletim Nossa Classe USP #Especial creches
Por Nani, da Creche Oeste
Dizem que, quanto mais tempo você fica exposto a "coisas" viciantes, mais difícil e demorado é livrar-se de seus efeitos.
Sinto cheiro de mortadela e de lenha queimando o tempo todo!
Ouço vozes contrapostas de Marcelas militantes!
Escuto choros, preces e agradecimentos, por terem-se colocado no caminho de camarada guerreira da saúde, o velho e o novo!
Ouço músicas redundantes, e algumas que beiram ao americanismo, de tão no sense!
Ouço ecos de gritos retumbantes de "não, não, não, não... arrego, arrego, arrego, arrego"!
Vejo defuntos desvairados e lambe-botas levantarem-se e acumularem mais e mais poder!
Tenho, insistentemente, tentado ensinar a música da formiga à minha sobrinha de 1 ano, e ela responde " pá, pá, pá", e isso me frustra loucamente!
Tenho comido pão com muuuuuita margarina para aliviar a tensão, e curiosamente, tenho sofrido visíveis efeitos colaterais!
Fora vozes memoráveis e figuras que me vêm à mente em momentos improváveis...
Feito o desabafo... O que fazer?
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Boletim Nossa Classe ABC #1
Pois os três candidatos acima são todos financiados por grandes empresas em suas campanhas. Dilma, em primeiro lugar em doações, já arrecadou em torno de R$ 130 milhões de reais para sua campanha.
Isso mostra como nossos interesses são contrários aos interesses dos patrões! Por isso votamos mesmo que criticamente no Zé Maria do PSTU, partido que não recebe dinheiro de empresários, que não tem rabo preso com patrão, que a partir de sua militância independente daqueles que nos exploram fazem uma campanha limpa, defendendo os interesses dos trabalhadores. Temos que fortalecer a independência de nossa classe e confiar em nossas forças! (Fico mais em dúvida desse final de como não alongar mas dar resposta!)
Nós trabalhadores do ABC sofremos dia após dia com o transporte em nossa região, entrar no horário de pico no trem que nos liga a São Paulo é um grande desafio, esperar os ônibus intermunicipais da empresa EAOSA é um teste de paciência, emfim não existe alternativa para conseguir voltar para casa tranquilamente, depois de trabalharmos horas e horas sem descanso.
A verdadeira escolha que nós trabalhadores e população pobre temos, é seguir o exemplo de nossa classe! Em junho do ano passado a juventude mostrou que na luta podemos conquistar, a garizada do Rio lutou e mesmo com a traição de sua direção sindical pelega conquistou 37% de aumento! Os trabalhadores da USP junto ao seu sindicato combativo através da mais ampla democracia operária construíram sua greve de 116 dias na base, com delegados eleitos e revogáveis a qualquer momento e conseguiram arrancar o reajuste que Reitor e Governo negavam, mas, mais que uma vitória econômica, mostram que nossa real escolha não está no voto em candidatos de patrões e sim na auto-organização de nossa classe!
Nosso movimento surgiu no calor da greve do Garis do Rio de Janeiro e se fortaleceu com a histórica greve da USP. Lutamos para que Nossa Classe se unifique e possa combater com um só punho os ataques dos governos e patrões. Podemos vencer se estivermos firmes e organizados! A cada nova experiência dos trabalhadores nossa luta fica mais forte, por isso chamamos você a conhecer nossas ideias e a participar conosco dessa apaixonante tarefa!